dezembro 28, 2008

Retrospectiva 2008




Por Paulinho

Olá, amigos, colegas e (in)fiéis leitores! Após algum tempo sem postar, por falta de assunto talvez, retorno eu para o que provavelmente será o último post deste já quase finado ano de 2008. Seguindo a onda dos programas de televisão, que nesta época de ano exibem especiais de natal e restrospectivas dos fatos mais relevantes e marcantes do ano, eu que não sou bobo nem nada, repito a fórmula já tão consagrada ao longo desses mais de 40 anos de TV Globo, e 34 de Especial Roberto Carlos e também me proponho a fazer uma "retrospectiva especial de natal" com os acontecidos deste ano.

Colocamos o blog no ar em janeiro, com a intenção de servir como um canal direto com os nossos eventuais ouvintes, com aqueles que por ventura viessem a se interessar por aquilo que classificamos como a nossa MPBQ. E o que veio no primeiro post, foi uma resenha da apresentação no Festival de Bandas Novas no Teatro Municipal de Vila Velha, escrita por Alexandre Pereira Faustini e que até o início do ano encontrava-se disponível no site Intervenções Urbanas antes da atualização, que o transformou no formato que o encontramos hoje. Apesar de não ser mais possível encontrar a resenha no site, ela é encontrada aqui. Em um dos trechos ele diz que esta "[...] talvez seja a maior revelação do cenário capixaba, desde o saudoso Valvulla. Suas músicas próprias são excelentes, muito bem resolvidas." A resenha completa você encontra aqui no blog.

Em fevereiro nossa querida Nana nos trouxe a letra de "Ruínas no 3x4" seguida de uma análise pessoal da composição e uma apresentação dos membros da banda, já que estávamos apenas no nosso segundo mês de blog. Nada mais pertinente! Você confere seus comentários aqui.

Em maio eu assumi o blog e me propus a atualizá-lo com uma frequência maior do que a que vínhamos fazendo, e no final do mês, publiquei a primeira parte da entrevista respondida por mim mesmo à produção do programa Na Garagem, da TV Faesa. Infelizmente, no dia da gravação, apenas o Léo e o Yô puderam ir, então o programa teve aquele característico formato acústico, o que deu uma diferente roupagem às músicas. Uma bermuda e um par de havaianas. A primeira parte da entrevista é vista aqui. A segunda também!

Paralelamente a isso, dávamos continuidade às conversas referente à gravação do nosso EP, que até então ainda não havia nome. E é em agosto que começamos de fato a registrar nossos sons em estúdio. Fizemos um 'semanário' das gravações, ilustradas por várias fotos, que também foram apresentadas em nosso flog e na nossa página no orkut. A gravação das quatro canções se alongou mais do que esperávamos, e muito mais do que gostaríamos, e ao final do segundo mês, conseguimos enfim, concluir as 4 músicas.

O post do tumultuado mês de outubro trouxe informações sobre a nossa seção de fotos, por Rafael Motta, que tomou lugar na reformada Praça do Papa, e que ilustrariam nossas próximas aparições, onde quer que ocorressem. E foi também no mês de outubro que anunciei o início dos uploads em nosso myspace das 4 músicas gravadas. E com uma música por semana, vimos o número de visitantes de nosso myspace saltar de pouco menos de 2 mil para mais de 8000 em apenas 2 meses, número que consideramos ser muito gratificante.

Neste final de ano também marcamos presença no programa Bandejão da Rádio Universitária FM 104.7 lançando o EP Ontem é Tarde, do jornal No Entanto do curso de Comunicação Social da Ufes, e retornamos ao site Intervenções Urbanas, dessa vez como o destaque do mês.


E assim acabou o ano de 2008 para a banda. Um ano produtivo, apesar dos poucos shows! E para 2009 esperamos fazer muitos shows para divulgar as novas músicas, contando sempre com a sua participação, (in)fiel ouvinte!


Grande abraço!

outubro 25, 2008

3:45 am (Por Nana Atallah)

É com muito orgulho que farei pela segunda vez uma análise de uma das letras da banda Acasos Irrisórios, não somente pela análise em si, mas por compartilhar a qualidade musical com a qual os integrantes (Rafael, Leo, Paulinho e Tufi) finalizaram seu novo EP “Ontem é Tarde”.
Comecemos pela música 3: 45, de acordo com a apresentação no myspace.
A juventude, num contexto de fenômeno natural e num patamar social, vê-se inteiramente enfrentando o real (o cotidiano no ponto de vista cultural) e o sonho (no ponto de vista da expectativa de vida de um homem), sob duas facetas de compreender e viver o mundo.
3:45 é uma música reveladora dessa cultura, abordando a miscelânea de “Curtição/”Romance”.

De um lado, a pressa do jovem de codificar e decodificar o mundo, sua sensibilidade, os riscos, crença à vida, corajoso no sentido de experimentar de tudo, curtindo a vida fazendo e procurando sempre coisas novas.

Por outro lado, o poético, o romântico, onde o jovem reflete sobre certas coisas no qual acha que deva manter; tem medo do tédio, de perder a menina.

Um ponto em comum, muito interessante, desses dois lados é que as pessoas apenas dão valor às coisas quando elas perdem. Um pensamento que o indivíduo começa notar a partir dos 20. Depois que se inicia o contato com a curtição, obtendo as experiências dos modos viventes, o indivíduo percebe as coisas tentando de toda maneira compreendê-la, relacioná-la e tenta por fim, conceituar tudo que na consciência está marcado.

Finaliza-se a música, com as hesitações do jovem que está duramente envolvido com a curtição da vida e o sentimento pela menina. Às 3:45 da manhã, o indivíduo, portanto, está compreendendo o mundo determinado pela subjetividade: consciência, sentimentos e emoções e o inconsciente.

3:45 AM

Babe, a vida passa tão depressa
É por isso que eu corro, então
Por Favor, Não me peça pra diminuir
A velocidade

Porque é impossível lidar
Com esse afã
De um lugar só meu e seu

Babe eu só quero ir embora pra saber
Porque voltar

Babe, eu tenho andado pelas ruas
Pelos cantos mais escuros
Eu acho que não tenho mais medo
De nada

Que não do tédio
E de não mais nos ver nas fotografias

Babe eu só quero ir embora pra saber
Porque voltar

Baby a vida passa tão depressa
E eu já passei dos vinte
Já experimentei de tudo
Que eu pude

E tão logo eu vi, que o doce maior é você
É você me pedindo
Pra não ir embora

Babe eu só quero ir embora pra saber
Porque voltar

E eu não quero é ir pra embora
Fica comigo babe, até as 6
Eu sei que a vida só tem graça
Aos mínimos cuidados
E depressa.

-------------------------------------------
Baixe esta música clicando aqui.

Ouça mais Acasos Irrisórios clicando aqui.

outubro 20, 2008

Rufar de tambores...

Por Paulinho


Olá, pessoal.


Voltei em menos tempo do que imaginava. Voltei com um propósito bem claro. Hoje, pela primeira vez, serei breve!


Ao longo das últimas semanas, descobri que tenho leitores. Sim, exato, não quis dizer que tenho muitos, quis dizer que tenho. Se antes minha estimativa otimista era de que precisaria dos dedos de uma mão para contá-los, agora presumo que sejam necessário os dedos de duas. Isso me deixa contente. E é em função dessa não mais que uma dezena de leitores - vejam, se eu vos conhecesse por completo, poderia ater citar seus nomes aqui, vocês são especiais! - que retornei hoje.


O rufar de tambores é para anunciar que neste final de semana teremos novidades. A partir deste sábado, e ao longo dos próximos três seguintes (Quatro é cabalístico? E se for? O que isso significaria?), vocês terão acesso, finalmente, ao nosso suado trabalho. Disponibilizaremos pela internet através do nosso myspace as quatro composições que integrarão futuramente o nosso CD/EP/demo/pré-produção, ainda sem um título definido.

Não percam. Neste sábado, às 3:45, horário de Brasília (de verão).

www.myspace.com/acasosirrisorios

outubro 16, 2008

Há casos nem tão irrisórios...

Por Paulinho



Alô, galera!



Depois de algum tempo distante de vocês visitantes e leitores, assíduos ou não, retorno, enfim, com algumas novidades.



Após o término das gravações, conforme relatado no Gravação! - 5º Dia!, nosso trabalho, em tese, foi dado por encerrado. A partir daí iniciamos uma jornada espiritual em direção ao futuro, fazendo conjecturas e previsões, delineadas por uma grande expectativa de como se apresentaria o material final. Devido a alguns contratempos e uma excessiva carga de trabalho divulgando a cultura indigenista, o nosso amigo indígena, O Índio, voltou às terras capixabas - que segundo o Google, na língua Tupi significa 'Roça de Milho' - e pôde, finalmente, concentrar esforços, com a ajuda de Tupã, mensageiro de Nhanderuvuçú (Wikipedia), no término do nosso CD/demo/EP/pré-produção.



Nesse momento vocês todos se perguntam: 'Afinal, ficou pronto ou não?!'. E vos respondo que sim. Entretanto, embora não sejamos perfeccionistas, sabemos que toda demora não se justificaria se não apresentássemos um excelente trabalho. Em função disso, nesta quinta-feira, os incansáveis imigrantes europeus que integram a ala guitarrística da banda retornaram ao já familiar estúdio na Mata da Praia para finalizar, esperamos que de uma vez por todas, o nosso mais novo e - ao menos para nós - tão esperado trabalho.


E então, pra celebrar a nossa falta de assunto, e a nossa árdua jornada de trabalho ao longo desses, vejamos... (maio, junho, julho, agosto, setembro, outubro, ufa!), ... 6 meses, sendo 3 efetivamente em estúdio, vamos todos cantar junto e marcar presença naquele rock do Desenho Industrial (lembram-se?), que foi adiado por 3 ocasiões em função das intempestivas tempestades das sextas, e que irá rolar nesta sexta dia 17 de Outubro lá na estátua do Cemuni.



Outra grande novidade, essa um pouco já antiga, foi a sessão de fotos que tomou lugar no novíssimo mirante da Praça do Papa, numa agradável e nublada tarde de domingo. O crédito das belas fotos que ilustram a presente publicação, além do cabeçalho (?) deste humilde informativo, e que registraram o A.I. Style, vai para Rafael Motta, grande chapa cheio de iniciativa e boas idéias que nos oportunizou uma tarde bastante divertida além da atualização de nosso material de divulgação. Grande abraço pra ele! Confira mais trabalhos desse rapaz clicando aqui. Obrigado também especial à Nana, que nos apresentou essa fera!



Outras novidades vos escrevo numa próxima ocasião. Espero que neste momento, já possa indicar aqui os links das nossas novas gravações em nosso myspace.



Obrigado pela visita e até a próxima!

setembro 07, 2008

Gravação! - 5º Dia!


Por Paulinho


Alô, galera! No sábado, dia 30 de Agosto, rolou o 5º dia de gravações do nosso próximo trabalho! Por volta das 16 horas iniciamos os trabalhos lá no estúdio! Para este dia, estavam programadas as gravações das vozes principais das músicas, cantadas quase que exclusivamente por Rafael Yô Barbieri - que além de possuir uma guitarra precisa, demonstrou também possuir um poder de voz indescritível, comparável apenas com cantores de ópera e musicais da Broadway - , e a regravação de algumas bases de guitarra, tanto pelo ítalo-visigodo, quanto pelo ítalo-brasileiro. A sequência da gravação foi a mesma repetida nos 4 dias anteriores, e a que deu mais trabalho foi mesmo '3:45 AM'. As demais músicas foram gravadas rapidamente, em dois ou três takes. Enquanto isso, eu e Tufi assistíamos a tudo entusiasticamente. Depois das vozes principais, restava-nos gravar os backing vocals. Iniciamos por Léo Zandonadi, mas o menino tava meio gripado e aí resolvemos poupá-lo para outro dia. Aí nessa hora eu também entrei na dança também e fiz uma participação em 'Coma'. Depois de regravarmos algumas guitarras, já eram quase 22hrs, e aí, cansados e famintos, preferimos deixar o resto dos backings para outro dia, que provavelmente será o último.
Fotos da gravação em nosso perfil do orkut, aqui.
Até!



agosto 16, 2008

Gravação! - 4º dia!

Por Paulinho

Alô, galera! E depois de assistirmos à estonteante apresentação da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Pequim, que durou nada mais nada menos que (aproximadamente!) umas 3 horas, estamos nós, aqui, já na segunda semana dos jogos! E nesse tempo, a China segue quebrando tudo, com a incrível marca de 47 medalhas conquistadas, sendo 27 de ouro! Em segundo lugar, vem os Estados Unidos, com a marca de 54 medalhas conquistadas, mas perdendo em número de medalhas de ouro, sendo 16. O Brasil (ahh!, o Brasil!), por sua vez, segue com 5 medalhas conquistadas, sendo 4 de bronze e uma de ouro (valeu, Cielo!), na 28ª posição, atrás de potências olímpicas como o Zimbábue (20ª), o Azerbaijão (22ª) e a Coréia do Norte (24ª). Foi bonito ver o Cielo lá em cima, emocionado, o Hino Nacional como a trilha sonora daquele momento único. Eu me emocionei, confesso. Vale lembrar, entretanto, que Cielo mora, estuda, e o mais importante, treina na cidade de Auburn, nos Estados Unidos. Phelps não é o Phelps à toa. E falando em Estados Unidos, o destaque é para a imparcial imprensa americana, que ao divulgar o tradicional quadro de medalhas, inseriu uma pequena modificação, classificando os países não pelo número de ouros, prata e bronze, e sim pelo pelo número total de medalhas. Assim, os EUA, que estão tomando uma lavada da China (27 ouros dos chinas contra 16), ficam com a aparente primeira colocação no número total de medalhas (54 dos americanos contra 47 dos chineses). Tudo em prol da auto-afirmação e do saudável nacionalismo!

Enquanto isso tudo acontecia há uns 18 mil km daqui, algo bem mais relevante acontecia ali na Mata da Praia. Eu infelizmente não pude estar presente, e portanto, quem fala sobre isso é o mais notável músico ítalo-visigodo da história da américa latina, Rafael Yô Barbieri:

"O último dia de gravações correu muito bem, assim como os demais. Desta vez começamos às nove da matina, horário um tanto quanto cruel, haja vista termos saído de nossas entediantes aulas de estatística, cálculo ou sei lá mais qual. É realmente pôr o rock and roll a prova, submetê-lo a tamanhas torturas, mas ele é forte e novamente cumpriu o seu papel. Foi chato não contarmos com a presença do Paulinho e do Tufi, que se acovardaram, como era de se esperar. Léo mandou ver e gravou tudo em 3 horas. A ordem foi: 3:45AM, Coma, Wando e Homem-Balão. Todas executadas com maestria. Descobri várias nuanças que aumentaram minha empolgação quanto ao resultado final, nuanças que só se percebe ouvindo de fora. Nas apresentações, e também nos ensaios, a emoção costuma cegar toda a razão, ficando difícil se ligar nos detalhes, apesar de se ter a certeza de que o todo é foda. Enfim, agora é esperar a master mixada, que ficou de ser entregue na segunda, e gravar os vocais.

Abraços."

Por Rafael Yô Barbieri

agosto 08, 2008

Gravação! - 3º dia!

Por Paulinho

Olá!

Hoje, dia 8 de Agosto de 2008. Dia da sorte, ou algo que o valha, para os chineses. Dia da abertura oficial dos jogos olímpicos de Pequim, que, além disso, ocorreu pontualmente às 8:08. Dia também em que mais alguns milhões de crianças chinesas virão ao mundo, através de uma cesárea (uma não, milhões, no caso) estrategicamente programada para hoje - em função da informação já concedida, de que hoje, para eles, é um dia de sorte.

Enfim, apesar da abertura ainda estar rolando, e da delegação brasileira ter entrado no estádio há poucos minutos, o importante mesmo é que rolou ontem, quinta-feira, dia 7 de Agosto de 2008, o terceiro dia de gravação do mais novo CD/EP/demo/single da banda Acasos Irrisórios! Mais uma vez, como de costume, reunidos no estúdio na Mata da Praia, eu e os demais irrisórios, juntamente com Marcelo Índio, avançamos mais uma etapa no processo de gravação!

Essa foi a vez de Rafael Yô Barbieri (este que vos é apresentado na foto ao lado com pinta de Noel Gallagher), o mais notável músico visigodo de toda a península itálica, registrar o som da sua guitarra envenenada pelas pesadas batidas do rock e dissonantes harmonias da bossa nova, com técnicas aprendidas na famosa e inovadora escola do leste europeu, que ao longo dos anos ajudaram a compor o seu style (free style, diga-se).

A sequência de gravação foi a mesma repetida anteriormente por mim e por Tufi, iniciando por '3:45 AM'. Em seguida, vieram, portanto, 'Coma', 'Homem Balão' e, por fim, 'Seus olhos (Eles me chamam Wando)'.

O próximo passo a ser dado, será no sábado, com a gravação de mais uma guitarra, desta vez a de Léo Zandonadi, o dono dos solos mais rápidos do velho oeste siciliano - esses italianos...

agosto 06, 2008

Gravação! - 2º dia!

Por Paulinho

No dia 05 de Agosto de 2008, uma terça-feira, demos continuidade à gravação de mais 4 músicas. Reunidos novamente com Marcelo Índio, esta foi a vez do irrisório Tufi Faiçal fazer a sua parte. Assim como eu, ele preferiu iniciar por '3:45 AM', que na sua opinião, era a mais difícil, por contar com menos arranjos, e, dessa forma, repetir muitas partes. Em seguida vieram 'Coma', 'Homem Balão' e, por fim, 'Seus olhos (Eles me chamam Wando)', seguindo a mesma ordem em que foram gravadas as baterias.

Continuamos na próxima quinta!

agosto 02, 2008

Marataízes - Gravação

Por Paulinho

Olá, galera! (Galera?!)

Já faz um tempinho desde a última publicação, não é mesmo?
Mas é justificável, final de período na faculdade, algum (muito!) trabalho com a pesquisa, coisas que não vêm ao (a)caso agora!
O que importa é que estamos aqui - ou pelo menos eu!

Na semana passada, fizemos uma apresentação no Geredy's Bar em Marataízes, juntamente com outras 6 bandas! O rock começou no horário certinho, contou com a presença de muita gente animada e muitas bandas boas! Foi um rock bastante divertido e o pessoal que compareceu gostou bastante - nós inclusive.
No final ficou a expectativa de um retorno durante o próximo verão!

Na última quinta, dia 31 de Julho, tiveram início as gravações do próximo CD! A gente não sabe ainda que formato vai ter, tendo em vista que serão só 4 músicas, acrescidas das outras duas que já tínhamos gravado, mas chamemos apenas de CD.
Todas as baterias foram gravadas numa tarde, sendo que a ordem foi: '3:45 AM', seguida por 'Coma', 'Homem Balão' e 'Seus olhos (Eles me chamam Wando)'. Quem nos auxiliou nos trabalhos foi o Marcelo Índio, o mesmo barbudo de 'Ruínas no 3x4' e 'Os Urubus e as Nuvens', de Pela Janela.
Na próxima segunda daremos continuidade aos trabalhos com a gravação dos baixos por Tufi, e em seguida na quinta e sexta, Yô e Léo Zando.
Não sabemos ainda quando que o trabalho completo estará pronto, com o cd gravado, arte, encarte, lírica, fotos... mas seguramente as músicas estarão disponíveis no myspace dentro do mês corrente.

Você encontra mais fotos do show em Marataízes e da gravação no nosso fotolog.

Até a próxima publicação!

junho 07, 2008

Na Garagem (continuação)

Por Paulinho

Confiram agora a segunda parte da entrevista concedida ao programa Na Garagem, da TV Faesa:

Na Garagem: Vocês enfrentam divergências internas entre a banda, com relação a tempo e idéias?
Qualquer relacionamento interpessoal vai apresentar problemas de vez em quando. Com a família é assim, com os amigos é assim, com namorada é assim. A banda não é nada mais que um relacionamento ‘à quatro’! Então às vezes rola umas conversas sobre comportamentos, sobre repertório, sobre o próximo passo, enfim, sobre tudo.

Na Garagem: Todos na banda têm a mesma proposta musical?
Bem, como disse, nosso objetivo é fazer um bom trabalho, e isso sim é uma proposta de todos nós. Musicalmente falando percebe-se as diferenças entre composições do Yô e do Léo, mas uma vez que nossa proposta musical é fazer músicas boas, e que elas são boas, sim, temos a mesma proposta!

Na Garagem: Paulo, você tem uma banda Cover de Guns’n Roses na qual toca teclado, mas agora está tocando bateria, como foi esta experiência tocando teclado e não bateria?
Bem, acho que a música sempre fez parte de mim. Desde moleque ia pra casa da minha tia e a primeira coisa que fazia era ouvir Hey Jude na fitinha umas 3 vezes!!! Mas só comecei a estudar mesmo com 9 anos, numa escolinha em Jardim da Penha. Comecei com o teclado! Aí a gente envelhece, pára de querer tocar em missa, em almoço de família, tocar pras tias... e comprei uma bateria surradinha de um amigo! Nessa eu já tinha 14 anos. Então tocar teclado no Guns não foi algo tão diferente. Sempre ouvi Guns e foi algo bastante natural pra mim. Assim como foi natural voltar a tocar bateria com o Acasos. Embora goste muito de teclado, a batera é onde eu me sinto em casa!

Na Garagem: Como é o processo de composição da banda?
A composição em si cabe ao Léo e ao Yô. Cada um à sua maneira, com as suas inspirações, compõe. Depois que eles consideram a idéia amadurecida o suficiente, aí é que a música é trazida pra banda, pra acertamos os demais arranjos, trabalharmos alguma ou outra modificação, de maneira que a idéia central não perca a sua essência, uma vez que a criação é deles.

Na Garagem: Nas músicas, nota-se uma grande influência de Rock’n Roll até MPB, se fosse definir um estilo para a banda, qual vocês definiriam?
De fato, em nossos shows sempre procuramos tocar um cover que seja uma versão de uma música brasileira. As que fazem mais sucesso são as do Chico. Além disso, o fato de cantarmos em português reafirma essa nossa predileção por MPB. Daí, se fôssemos definir um estilo, acho que seria o MPBQ. Modéstia à parte, Música Popular de Boa Qualidade!

Na Garagem: A banda iniciou com estes mesmos músicos?
Sim, desde o início: Paulinho (bateria), Tufi (baixo), Léo Zandonadi (Guitarra e Voz), Rafael Yô (Guitarra e Voz).

Na Garagem: Em 2007, a banda se apresentou na Jornada Científica na FAESA, como foi este evento?
Pois é, foi mais um Acaso na nossa biografia! O convite pra participar da jornada veio no mesmo dia do show! Quem iria tocar, na verdade, era o Guns n’ Covers, mas como o Mark, meu amigo (vocalista da banda), passou mal, o Guilherme, também meu amigo, guitarrista do Guns e aluno de psicologia da Faesa me ligou na hora do almoço perguntando se eu não poderia trazer o Acasos! Na mesma hora liguei pros caras e fechamos o show! Foi um bom show e ficamos muito satisfeitos de mostrarmos o nosso trabalho por aqui!

Na Garagem: Quais outros eventos que vocês já participaram?
Bem, não foram muitos, mas também participamos da seletiva para o Festival de Inverno no ano passado, ficando entre os 20 finalistas, várias calouradas na Ufes, do Festival Bandejão, promovido pelo programa homônimo da Rádio Universitária, além da festa de 10 anos da Ecos, a Empresa Júnior do curso de Comunicação Social da Ufes.

Na Garagem: A banda tem um EP intitulado "Pela Janela", que contém duas músicas. Como foi a escolha destas duas músicas, por que as outras composições da banda ficaram de fora, e por que do nome?
A gravação ocorreu pois precisávamos de algum material pra poder nos inscrever no Fumei (Festival Universitário de Música Experimental Independente). À época, aquelas eram as duas melhores músicas que possuíamos, de maneira que não foi difícil escolhê-las. Quanto ao nome, bem, nossas músicas costumam falar sobre o cotidiano, sobre a vida do nosso ponto de vista. O cd seria a ‘janela’ para que o ouvinte tivesse as mesmas percepções que tivemos. Olhar ‘Pela Janela’ é colocar-se na posição de expectador. A mesma posição da qual desfrutamos ao conceber as músicas. É ‘Pela Janela’ que entramos em contato com quem queira nos ouvir.

Na Garagem: Gravaram com algum produtor? Ou vocês mesmos produziram as musicas?
As músicas foram gravadas no Estúdio Dourado’s, com o auxílio do Marcelo, grande conhecido da galera. Não teve nenhum grande recurso tecnológico, ou grandes investimentos financeiros, de maneira que o trabalho foi praticamente autoral mesmo, natural, quase, por assim dizer, orgânico.

Na Garagem: Quais são os planos futuros da banda? Tem algum projeto de gravação de um primeiro CD?
Nossos planos futuros são os mesmos da nossa origem: fazer músicas boas! Quanto a um novo disco, pretendemos voltar ao mesmo estúdio e manter a mesma idéia do EP para gravarmos outras tantas músicas! Se isso vai virar cd ou não, não sabemos. Do nosso bolso eu acho difícil sair! Então de antemão, o que podemos garantir é que em breve novas músicas estarão na internet pra galera ouvir!

maio 31, 2008

Na Garagem

Por Paulinho

Na Garagem é um programa da galera da TV Faesa que tá sempre levando um pessoal diferente a cada semana, para tratar de música. Desde o ano passado, algumas conversas já vinham sendo feitas para que pudéssemos participar do programa numa dessas semanas. E assim foi!
Recebemos formalmente o convite, que foi prontamente aceito!
A seguir, a primeira parte de uma entrevista respondida por mim mesmo, por e-mail, antes da gravação do programa no dia 7 de Abril, que contou com a participação do Léo e do Yô, e que foi ao ar nas semanas seguintes no canal TV Universitária da sua TV paga.

Na Garagem: Por quê do nome?
O nome ‘Irrisórios’ surgiu em uma conversa de bar. A idéia inicial era que fosse ‘O Acaso e os Irrisórios’. O ‘Acaso’ seriam todas as circunstâncias que resultaram na nossa união como banda. E ‘Irrisórios’ seríamos nós, frente a tantos Acasos! Mas esse nome era muito grande, aí resolvemos contraí-lo para o atual, Acasos Irrisórios.

Na Garagem: Show marcante?
Nosso primeiro show foi numa calourada na Ufes! Um ambiente que é a nossa cara, com alguns amigos presentes e muita gente disposta a curtir um bom som. Foi marcante porque foi o primeiro, abriu as nossas portas para o ‘território acadêmico’ e possibilitou um clima quase intimista.

Na Garagem: Curiosidades?
Curiosidades?! Ehhh.... o Léo só dorme com a luz acesa! E o Tufi só usa cuecas brancas.

Na Garagem: Como surgiu?
Bem, eu conheci o Léo no pré-vestibular em 2006. No início de 2007 resolvemos nos juntar pra tocar, o Léo tinha algumas composições e resolveu me mostrar. Mas o Léo tava pensando em juntar pra tocar com outros dois caras, num esquema que acabou não rolando. Depois de um tempo o Léo resolveu me apresentar ao Yô, que também tinha algumas composições de sua autoria. A partir daí começamos a ensaiar e a criar novos arranjos para as composições já prontas. Com o time já quase completo, ficou faltando escalar um baixista. Foi nessa que entrou o Tufi – que tinha sido da minha sala no mesmo pré-vestibular! Fora essas coincidências, o Tufi já conhecia o Yô há anos; e hoje o Léo é da minha sala no curso de Engenharia Ambiental da Ufes! Resumidamente, foi assim!

Na Garagem: Quando surgiu?
Pois é, a banda surgiu como banda mesmo, só lá pra maio de 2007, depois que o time já estava pronto, as primeiras composições ensaiadinhas, e o primeiro show feito!

Na Garagem: Qual a proposta da banda?
Nossa proposta é acima de tudo fazer um bom trabalho, independente de cor, raça ou credo! E acho que temos conseguido!

Na Garagem: Aonde já tocaram?
Bem, a banda é nova, e em função de outras atividades – tá todo mundo estudando, trabalhando e namorando (exceto o Léo, nesse último) – acaba não sobrando muito tempo pra vôos mais distantes, então nossos shows tem sido por aqui mesmo, como já disse, em festas universitárias, bares tipo o Simpson, ou casas como o Bella Roma ou Teacher’s Pub. Além de participações em festivais, onde quer que ocorram!

Na Garagem: Quanto tempo se conhecem?
Essa pergunta tem várias respostas. Eu conheci o Léo e o Tufi no pré-vestibular, em 2006. Yô e Tufi já se conhecem há anos, da escola onde estudaram no centro de Vitória, durante o ensino médio. Léo e Yô também se conhecem há alguns anos, por intermédio de amigos em comum. Eu só fiquei conhecendo o Yô mesmo por ocasião da banda.

Na Garagem: Show mais importante para a banda?
Todos os shows são importantes. Em todos entramos com muita vontade de tocar nossas músicas, e se possível, de quebra, agradar ao público. Havendo (ou não!) um palco, estaremos lá!

Na Garagem: Os músicos têm algum projeto paralelo?
Projetos são vários! Agora musicais mesmo, bem... eu toco numa banda cover de Guns n’ Roses! E o Tufi leva uma outra banda, muito boa também, o Eletrofonia.

Na Garagem: Quais são as influências antigas e atuais da banda?
Influências cada um trás a sua na hora de compor, na intenção da criação e execução de arranjos, mas acho que no geral, influências da banda são Beatles, Strokes, Libertines, Los Hermanos, Chico Buarque, Bob Dylan, Oasis, Radiohead, enfim, tudo que é bom!

Na Garagem: No começo de 2008 a banda participou de um festival em Vila Velha chamado Festival Bandas Novas, como foi participar deste festival?
É, a intenção do festival foi boa. Acho que qualquer manifestação de apoio a arte e a cultura deve ser muito bem recebida, principalmente um festival como esse, de música, de bandas novas, independente de estilo. Sempre entramos nesses festivais esperando obter um bom resultado, e naquela ocasião, de mais de 50 inscritos, ficamos entre os 10 finalistas. Concorremos com bandas que já estão na estrada há bastante tempo! Infelizmente não ganhamos nada, além de um par de baquetas dos patrocinadores! Mas o festival rendeu uma ótima crítica resenhada pelo site intervenções urbanas, o que foi muito gratificante para nós. Algo inesperado mesmo, não só pelo que foi dito, mas a forma como foi dita. Mesmo não ganhando nada, saímos convictos de que estamos no caminho certo.

Na Garagem: Qual foi a repercussão desse festival?
Como disse, rendeu uma boa crítica num site que tem coberto alguns eventos culturais por aqui, além de aparições de 15 segundos de fama na TV!

Na Garagem: Por serem uma banda nova e diferente, a crítica cai em cima, como vocês recebem as críticas construtivas?
Crítica? Nosso propósito é inicialmente nos fazer ouvir! Até o momento, a única resenha que fizeram da gente foi muito boa, excelente mesmo. Fora isso, a reação do público é mais importante do que qualquer resenha, qualquer crítica, e até agora só temos recebido elogios. Muitos estão assistindo ao nosso videoclipe no youtube, e nos parabenizando pelo material, reconhecidamente caseiro, mas nem por isso de má qualidade.

maio 24, 2008

Show!!!

Olá, galera!
Aqui estou eu, humildemente tentando assumir o comando disso aqui, espalhando um pouco a poeira, e retirando as teias de aranha!
Com pouco mais de uma semana de atraso, falemos sobre o show da semana passada, dia 16/05.
O nome do rock era 'Brasileirinhas' - isso mesmo, igual dos filmes, hã... digamos, eróticos - e de nacional mesmo, se não me engano, o único som que rolava era o nosso! Ainda sem saber a origem do nome, e não mais preocupado com isso, vamos ao show!
Rock no Sintufes - às vezes acho que não há lugar melhor pra isso, a galera chegando, muita animação. Fomos a primeira banda, o que é sempre bom, pois há mais tempo pra arrumar as coisas sem pressa, passar som com tranquilidade, coisa e tal. Quando começamos, já nem sei mais que horas, já tínhamos um número considerável de cerveja sendo consumida, o que indica um público bacana. No repertório havia Strokes, Artic Monkeys, Kings of Leon, Chico e, é claro, Acasos Irrisórios. Parece que ainda há muita gente que não conhece nosso som.
Muita energia rolando durante o show, à medida que o tempo ia passando o povo ia se acostumando, se soltando, e, no final, a sensação era a de que havia sido uma de nossas melhores perfomances. Tudo bem, talvez dê pra contar no dedo das mãos quantas foram, mas isso não importa, sempre vai haver uma melhor e uma pior.
Aproveito o espaço para agradecer ao povo da Letras, que organizou o rock - muito bem, por sinal - e que nos deu essa oportunidade! Estamos dispostos a tocar numa próxima ocasião, hein!
Aproveito também para anunciar que estaremos de volta ao Sintufes, neste mês de Junho, em data ainda a ser confirmada, tocando no Rock do Quadrado, esse nome bem mais fácil de explicar: organizado por estudantes de Oceanografia, Geografia, Biologia e Ciências Sociais!

É isso aí!

Obrigado aos visitantes, e voltem sempre!

[Paulinho]

fevereiro 26, 2008

Fotos

Imagens pra você se divertir, se emocionar e saber mais um pouquinho sobre a banda:
www.fotolog.com/bandaai

fevereiro 24, 2008

Ruínas no 3x4

Post by Nana Atallah
Site: www.nanatallah.blogspot.com

Acasos Irrisórios representa para mim uma banda com estilo mesclado de temperamentos fortes. É, com certeza, uma banda exata, na qual, sem nenhum acanhamento, declara as suas influências.

Todos os integrantes são do Espírito Santo. Um lugar onde não tem muito recurso cultural, mas que transborda de gente capaz de subtrair quaisquer sortudos, vindos de lares cariocas e paulistas -de maneira geral - onde se localizam as maiores demandas do mercado musical. Mas não é essa questão. Não estou aqui pra isso.

Existe sempre, em algum momento de shows, que qualquer banda pode parar de tocar, mas o público, totalmente envolvido, continua a melodia, e principalmente, a letra.
É a empolgação, que de uma forma ou de outra, torna para a banda o mesmo que a aprovação. E desta, misturada com o entusiasmo de ambas as partes, é finalizada com o sentimento de satisfação conseqüente do trabalho feito.
Nessa concepção há, na música Ruínas 3x4, o encantamento dessa performance. Não tem mais ninguém que não cante. Passa-se uma energia muito forte.
Se para o próprio público essa energia é de arrepiar todos os pêlos do corpo, imagina para os músicos?

Assim percebe-se que se trata de músicos movidos à arte. Peço, então, licença para Barbieri e Zandonadi, e dar-lhes a interpretação da Ruínas 3x4.

A decadência, principalmente em virtude da violência, é a temática principal. A música entra em transe com o que a vida urbana tem de pior. E o mais importante: O coração, de cada individuo, pulsa mais forte com cada segundo intimado de tristeza, pela própria falta de liberdade de ir e vir, que na teoria, consta em nossos direitos.
A batida, o tom, a musicalidade em si, faz com que, simultaneamente, entregue o sentimento à letra.

Sem dúvida nenhuma, esses caras são independentes. E, de uma responsabilidade e tanta, mostrará para o mundo inteiro a complexidade da vida com o prazer musical.

Como eles dizem: coloco muita fé ;)

Ruínas no 3x4
Barbieri/Zandonadi

Olha as pessoas que passam
Pela janela elas passam
Sem saber por quê
Há um segundo eram o mundo

E agora elas vão em vão
Elas são as pessoas que passam

De perto, tudo é uma ruína

Entre as paredes escuras
Tudo é uma ruína
E ninguém mais passa
Por medo do que se passa

E elas só não querem cuidados
Queimando a noite, feito a ponta dos seus cigarros

De perto, tudo é uma ruína

Os rostos nas calçadas
O vazio bate
O coração maltrata
Vacila entre a saudade e a certeza
De que nada volta e pouco importa
Ele bate fraco
Ele ainda bate

De perto, tudo é uma ruína

Tudo é uma ruína
A cidade é um retrato
Do mundo em 3x4
Tudo é uma ruína
Mas o fim é poesia
Até o dia
Em que ele chega
E se faz parte dessa fotografia

De perto, tudo é uma ruína

janeiro 29, 2008

Notícia

Acasos Irrisórios costuma sempre ganhar críticas positivas sobre seu trabalho. Recentemente, a banda ganhou uma das melhores em apenas um ano de formação, pelo Alexandre Pereira Faustini, disponível no site http://www.iu.art.br/2008/02/10/festival-de-bandas-novas-em-vila-velha


"Para quem só procura novidades num certo palco em Itapoã, pode achar que o underground capixaba se debate em guetos, e neles permanece. Porém, ao presenciar o festival de bandas novas promovido pela prefeitura de Vila Velha, se abre um caleidoscópio de bandas, que permanecem semi-inéditas por, talvez, não fazerem parte de certas panelinhas ou por fugir das rédeas impostas por ínfima parte de zés-ninguéns do público.
Seguindo a programação veio o pop rock do Acasos Irrisórios, uma banda pronta pra transcender as fronteiras da Grande Vitória. Talvez seja a maior revelação do cenário capixaba, desde o saudoso Valvulla. Suas músicas próprias são excelentes, muito bem resolvidas. Apesar de aparentarem ser uma banda madura, eles tem apenas um ano de formação. Acima de tudo, não soam cópia de nada de fora, fato louvável em nosso ES. Estamos aguardando um disco cheio deles, mas infelizmente temos que nos contentar com seu EP, “Pela Janela”, disponível no seu
myspace. Recomendadíssimo."