A juventude, num contexto de fenômeno natural e num patamar social, vê-se inteiramente enfrentando o real (o cotidiano no ponto de vista cultural) e o sonho (no ponto de vista da expectativa de vida de um homem), sob duas facetas de compreender e viver o mundo.
3:45 é uma música reveladora dessa cultura, abordando a miscelânea de “Curtição/”Romance”.
De um lado, a pressa do jovem de codificar e decodificar o mundo, sua sensibilidade, os riscos, crença à vida, corajoso no sentido de experimentar de tudo, curtindo a vida fazendo e procurando sempre coisas novas.
Por outro lado, o poético, o romântico, onde o jovem reflete sobre certas coisas no qual acha que deva manter; tem medo do tédio, de perder a menina.
Um ponto em comum, muito interessante, desses dois lados é que as pessoas apenas dão valor às coisas quando elas perdem. Um pensamento que o indivíduo começa notar a partir dos 20. Depois que se inicia o contato com a curtição, obtendo as experiências dos modos viventes, o indivíduo percebe as coisas tentando de toda maneira compreendê-la, relacioná-la e tenta por fim, conceituar tudo que na consciência está marcado.
Finaliza-se a música, com as hesitações do jovem que está duramente envolvido com a curtição da vida e o sentimento pela menina. Às 3:45 da manhã, o indivíduo, portanto, está compreendendo o mundo determinado pela subjetividade: consciência, sentimentos e emoções e o inconsciente.