maio 31, 2008

Na Garagem

Por Paulinho

Na Garagem é um programa da galera da TV Faesa que tá sempre levando um pessoal diferente a cada semana, para tratar de música. Desde o ano passado, algumas conversas já vinham sendo feitas para que pudéssemos participar do programa numa dessas semanas. E assim foi!
Recebemos formalmente o convite, que foi prontamente aceito!
A seguir, a primeira parte de uma entrevista respondida por mim mesmo, por e-mail, antes da gravação do programa no dia 7 de Abril, que contou com a participação do Léo e do Yô, e que foi ao ar nas semanas seguintes no canal TV Universitária da sua TV paga.

Na Garagem: Por quê do nome?
O nome ‘Irrisórios’ surgiu em uma conversa de bar. A idéia inicial era que fosse ‘O Acaso e os Irrisórios’. O ‘Acaso’ seriam todas as circunstâncias que resultaram na nossa união como banda. E ‘Irrisórios’ seríamos nós, frente a tantos Acasos! Mas esse nome era muito grande, aí resolvemos contraí-lo para o atual, Acasos Irrisórios.

Na Garagem: Show marcante?
Nosso primeiro show foi numa calourada na Ufes! Um ambiente que é a nossa cara, com alguns amigos presentes e muita gente disposta a curtir um bom som. Foi marcante porque foi o primeiro, abriu as nossas portas para o ‘território acadêmico’ e possibilitou um clima quase intimista.

Na Garagem: Curiosidades?
Curiosidades?! Ehhh.... o Léo só dorme com a luz acesa! E o Tufi só usa cuecas brancas.

Na Garagem: Como surgiu?
Bem, eu conheci o Léo no pré-vestibular em 2006. No início de 2007 resolvemos nos juntar pra tocar, o Léo tinha algumas composições e resolveu me mostrar. Mas o Léo tava pensando em juntar pra tocar com outros dois caras, num esquema que acabou não rolando. Depois de um tempo o Léo resolveu me apresentar ao Yô, que também tinha algumas composições de sua autoria. A partir daí começamos a ensaiar e a criar novos arranjos para as composições já prontas. Com o time já quase completo, ficou faltando escalar um baixista. Foi nessa que entrou o Tufi – que tinha sido da minha sala no mesmo pré-vestibular! Fora essas coincidências, o Tufi já conhecia o Yô há anos; e hoje o Léo é da minha sala no curso de Engenharia Ambiental da Ufes! Resumidamente, foi assim!

Na Garagem: Quando surgiu?
Pois é, a banda surgiu como banda mesmo, só lá pra maio de 2007, depois que o time já estava pronto, as primeiras composições ensaiadinhas, e o primeiro show feito!

Na Garagem: Qual a proposta da banda?
Nossa proposta é acima de tudo fazer um bom trabalho, independente de cor, raça ou credo! E acho que temos conseguido!

Na Garagem: Aonde já tocaram?
Bem, a banda é nova, e em função de outras atividades – tá todo mundo estudando, trabalhando e namorando (exceto o Léo, nesse último) – acaba não sobrando muito tempo pra vôos mais distantes, então nossos shows tem sido por aqui mesmo, como já disse, em festas universitárias, bares tipo o Simpson, ou casas como o Bella Roma ou Teacher’s Pub. Além de participações em festivais, onde quer que ocorram!

Na Garagem: Quanto tempo se conhecem?
Essa pergunta tem várias respostas. Eu conheci o Léo e o Tufi no pré-vestibular, em 2006. Yô e Tufi já se conhecem há anos, da escola onde estudaram no centro de Vitória, durante o ensino médio. Léo e Yô também se conhecem há alguns anos, por intermédio de amigos em comum. Eu só fiquei conhecendo o Yô mesmo por ocasião da banda.

Na Garagem: Show mais importante para a banda?
Todos os shows são importantes. Em todos entramos com muita vontade de tocar nossas músicas, e se possível, de quebra, agradar ao público. Havendo (ou não!) um palco, estaremos lá!

Na Garagem: Os músicos têm algum projeto paralelo?
Projetos são vários! Agora musicais mesmo, bem... eu toco numa banda cover de Guns n’ Roses! E o Tufi leva uma outra banda, muito boa também, o Eletrofonia.

Na Garagem: Quais são as influências antigas e atuais da banda?
Influências cada um trás a sua na hora de compor, na intenção da criação e execução de arranjos, mas acho que no geral, influências da banda são Beatles, Strokes, Libertines, Los Hermanos, Chico Buarque, Bob Dylan, Oasis, Radiohead, enfim, tudo que é bom!

Na Garagem: No começo de 2008 a banda participou de um festival em Vila Velha chamado Festival Bandas Novas, como foi participar deste festival?
É, a intenção do festival foi boa. Acho que qualquer manifestação de apoio a arte e a cultura deve ser muito bem recebida, principalmente um festival como esse, de música, de bandas novas, independente de estilo. Sempre entramos nesses festivais esperando obter um bom resultado, e naquela ocasião, de mais de 50 inscritos, ficamos entre os 10 finalistas. Concorremos com bandas que já estão na estrada há bastante tempo! Infelizmente não ganhamos nada, além de um par de baquetas dos patrocinadores! Mas o festival rendeu uma ótima crítica resenhada pelo site intervenções urbanas, o que foi muito gratificante para nós. Algo inesperado mesmo, não só pelo que foi dito, mas a forma como foi dita. Mesmo não ganhando nada, saímos convictos de que estamos no caminho certo.

Na Garagem: Qual foi a repercussão desse festival?
Como disse, rendeu uma boa crítica num site que tem coberto alguns eventos culturais por aqui, além de aparições de 15 segundos de fama na TV!

Na Garagem: Por serem uma banda nova e diferente, a crítica cai em cima, como vocês recebem as críticas construtivas?
Crítica? Nosso propósito é inicialmente nos fazer ouvir! Até o momento, a única resenha que fizeram da gente foi muito boa, excelente mesmo. Fora isso, a reação do público é mais importante do que qualquer resenha, qualquer crítica, e até agora só temos recebido elogios. Muitos estão assistindo ao nosso videoclipe no youtube, e nos parabenizando pelo material, reconhecidamente caseiro, mas nem por isso de má qualidade.

Um comentário:

Nana Atallah disse...

Dessa entrevista só mudou uma coisa: o léo agora está namorando..
Né Carol?

Beijos Acasos ;*